O CDS classifica de uma grande irresponsabilidade o anúncio de certos partidos de que votarão contra o Programa de Governo. É uma atitude de profundo desrespeito pela vontade dos madeirenses e dos porto-santenses que, independentemente da sua orientação política, consideram que é tempo de a Madeira ter um Governo em plenitude de funções e um Orçamento aprovado, para dar execução às intenções.
Numa nota divulgada há instantes e assinada pelo presidente do CDS, José Manuel Rodrigues, é referido que “não podemos aceitar que depois do Governo empossado ter incorporado variadíssimas propostas dos diversos partidos, existam forças políticas que anunciam votar contra as suas próprias ideias e soluções”.
No entender de José Manuel Rodrigues, com a falta de Orçamento, “temos uma paralisia da administração pública, as progressões e suplementos dos funcionários públicos estão congelados, temos uma paragem nos investimentos e obras públicas, a construção do novo Hospital pode atrasar, a aposta na construção de novas habitações está em risco, não há redução do IRS e do IVA para os cidadãos, não podemos ter negociações para aumento dos salários”.
Está também em causa, “o aproveitamento integral dos fundos europeus, o apoio às instituições de solidariedade social está sem atualização, as medidas de combate à pobreza e exclusão social não podem ser executadas. É a vida da nossa comunidade que está em causa”.
O CDS apela para que os partidos e os deputados oiçam o que diz a nossa sociedade sobre a crise política na Madeira e sobre as consequências que está a ter no nosso tecido económico e social.
“No mínimo, é realista propor que se dê o “benefício da dúvida” ao novo Governo”, considera José Manuel Rodrigues.