Chega acusa PSD e Albuquerque de “tentarem incutir medo” com “argumentos falsos”

O Chega-Madeira afirmou, em nota de imprensa, que a Região não tem orçamento por culpa da “chantagem” que o PSD quis exercer sobre o presidente e recorda que a ausência do mesmo “não afeta a execução do PRR, nem o uso dos fundos do Madeira 2030”. A juntar a isto, o partido mais à direita do parlamento acusa o PSD e Miguel Albuquerque de tentarem incutir medo nos cidadãos com argumentos falso e lamentáveis.

“É bom que o PSD se lembre que a Madeira não tem orçamento porque, em Janeiro, o próprio PSD retirou a proposta de orçamento para fazer chantagem sobre o presidente da República para que ele não marcasse eleições. Ou seja, foram as jogadas políticas de Miguel Albuquerque que geraram a ausência de orçamento e só ele é culpado”, afirmou Miguel Castro, presidente do Chega na Madeira.

Segundo Miguel Castro, também líder do grupo parlamentar, a ausência de orçamento não coloca em risco as verbas do PRR, nem os fundos do Madeira 2030. Assim, refuta as “tentativas de manipulação” que, na sua opinião, o PSD tem vindo a exercer sobre a opinião pública e os cidadãos madeirenses, em geral.

“O Tribunal de Contas já afirmou anteriormente que o PRR pode ser executado sem problema e que o mesmo se passa com os fundos do Madeira 2030, que não dependem do governo estar em gestão. Por isso, é deplorável que o PSD ande a assustar as pessoas apenas para se manter agarrado ao poder.”

A concluir, Miguel Castro afirma que o possível chumbo do Programa de Governo não é responsabilidade do CHEGA, mas sim do PSD, que “preferiu proteger Miguel Albuquerque do que apresentar aos madeirenses uma solução credível para a vida política regional.”

“O PSD insistiu numa solução que nunca poderia ter o apoio do CHEGA porque estamos a falar de um arguido, algo que é inaceitável para um partido que tem na luta contra a corrupção a sua bandeira. Se o PSD está refém de Miguel Albuquerque, o CHEGA não está e a Madeira também não. Por isso, o PSD só tem de culpar a si mesmo pela situação criada”, conclui.

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