Miguel Castro também já reagiu à formalização da aposta de Miguel Albuquerque para XV Governo Regional da Madeira.
“O Chega não tem uma opinião formada, porque aquilo que dissemos sempre é que Miguel Albuquerque não deveria liderar este governo. A partir do momento em que ele lidera e apresenta um governo, nós não vamos comentar. Depois, será o que será e se efetivamente este governo governar, esperemos que seja um bom governo para a Região. Mas isso é uma coisa que ninguém sabe ainda…”, disse aos microfones da 88.8 JM FM“.
Este não é necessariamente um voto não nem um voto sim. Nós ainda nem sequer analisamos o programa de governo e não nos vamos, agora, comprometer com uma decisão, desconhecendo completamente as coisas como é que são”, complementou. Miguel Castro lembra que “o que dissemos é que para o melhor da Região seria Miguel Albuquerque se afastar desta liderança do governo. Não é nada contra o cidadão Miguel Albuquerque, mas sim contra esta situação que envolve o nome de Miguel Albuquerque como presidente do Governo Regional na legislatura anterior, em que se viu envolvido numa série de atos que de alguma forma transparecem que existem indícios de corrupção. Aliás, Miguel Albuquerque foi constituído arguido”.
“Acho que Miguel Albuquerque como líder do governo será sempre um problema para a Região, mas obviamente que temos de ser responsáveis e não entrar aqui em partidarismos e analisar as coisas. Sinceramente, acho que Miguel Albuquerque e este governo não conseguirão apresentar um programa de governo que seja realmente o melhor para a Região. Mas se efetivamente o fizerem, nós estamos aqui pelos madeirenses e porto-santenses, não estamos aqui por Miguel Albuquerque ou Paulo Cafôfo ou por quem quer que seja”, frisou.
Em síntese, “o ónus desta situação não é do Chega, é sim do PSD que foi o partido mais votado. E os partidos que têm algum poder parlamentar disseram que Miguel Albuquerque não seria a melhor opção. Contudo, vamos analisar e vamos ver…”.