O sul de Joanesburgo, na África do Sul, sofreu hoje um apagão elétrico, comprometendo o fornecimento de energia para os moradores de várias partes do território, no dia em que foram divulgados os resultados eleitorais que tiraram a maioria absoluta ao ANC, partido que está no poder desde o fim do “apartheid”.
A elétrica sul-africana Reuven SDC informou os seus clientes que o problema teve origem na subestação de Wemmer e que o corte de energia afetou áreas que incluem South Hills, Linmeyer, Oakdene, Kenilworth, Townsview, Risana, Tulisa Park.
“Estamos cientes de uma interrupção não planeada de energia na subestação Wemmer”, refere a informação divulgada aos clientes, acrescentando que foram enviados técnicos para o local, a fim de ser reparada a avaria.
Relatos transmitidos ao JM indicam que a falta de energia no sul de Joanesburgo foi sentida a partir das 14h20 (hora local) e que se mantém.
“Mais informações sobre a interrupção serão comunicadas assim que estiverem disponíveis”, finalizou a Reuven SDC.
Refira-se que hoje a Comissão Eleitoral Independente (IEC) da África do Sul considerou “livres e justas” as eleições gerais realizadas na quarta-feira, afirmando que representaram um momento de “afirmação democrática e de transparência” das últimas três décadas.
De acordo com os resultados apurados, o ANC no poder elegeu um total de 159 lugares (menos 71 do que em 2019); o Aliança Democrática (DA), principal partido da oposição, elegeu 87 (mais três do que em 2019), seguido do novo partido uMkhonto weSizwe (MKP) com 58 lugares, e terceira maior força política do país.
Porém, a Comissão Eleitoral sul-africana não divulgou o número total de votos obtidos por cada um dos 52 partidos políticos que participaram nas eleições mais contestadas nos últimos 30 anos desde a queda do “apartheid” na África do Sul em 1994.