Dinarte Fernandes: “Santana não é caixote do lixo dos investidores”

O presidente da Câmara Municipal de Santana reconhece a importância e necessidade de haver mais investimento no concelho, mas deixou um aviso: Santana não é caixote do lixo dos investidores”. Isto para clarificar que tem dado entrada um número crescente de pedidos de viabilização, o que é positivo, mas a autarquia não aprovará projetos que prejudiquem a paisagem do concelho, que tentam ser “aprovados nas páginas dos jornais”.

Por outro lado, o último a discursar no dia do concelho de Santana, o anfitrião lembrou medidas desenvolvidas em prol das famílias do concelho, “empreitadas sociais”, que visam apoiar no pagamento da eletricidade, nas ajudas à natalidade, à educação e ao desporto, bem como na agricultura e empresas.

Colocando questões sobre o que Santana precisa, o autarca disse que preside a uma câmara focada nas pessoas, esperando que mais pessoas optem por viver no concelho, tal como algumas que adquiram casa em santana, por ser mais barato e pelos apoios municipais.

Adiantou que quatro candidaturas ao benefício fiscal do IMI, para a compra de primeira habitação, vão a reunião de câmara para a aprovação.

”O maior entrave ao concelho é a falta de habitação”, reconheceu Dinarte Fernandes, acrescentando que é preciso uma política habitacional à qual o município não pode estar alheio. Por isso, será criada a carta da habitação, revelou.

Noutro âmbito, Dinarte Fernandes disse que o apoio do governo regional é importante em várias áreas. “A afluência quase massiva de turistas à Madeira acarreta custos e riscos que têm de ser analisados, mitigados ou até anulados. A galinha dos ovos de ouro da Madeira não pode chocar um patinho feio sob pena de estragarmos o que a natureza nos deu”, alertou o autarca.

O problema de estacionamento em Santana é outro problema que tem de ser analisado pelos executivos camarário e regional, disse ainda.

Antes, também defendeu a necessidade de mudanças ao nível fiscal para que os municípios possam desenvolver mais medidas de âmbito fiscal em prol dos municípios.

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