O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, que visitou hoje o Centro de Rastreios da Região Autónoma da Madeira, localizado no Campo da Barca, e cujo call center foi inaugurado a 19 de março deste ano, foi ver como está a operacionalização de todo o sistema. E disse ser interessante que no rastreio do cancro da mama – o mais antigo- “as coisas estão, já, num nível de operacionalidade pós-ataque cibernético muito bom, com interligação entre os vários sistemas e componentes externos”.
Por outro lado, em relação aos outros rastreios, como sejam o do colo uterino, do colorretal e da área da oftalmologia, Pedro Ramos ficou a saber que a realidade “é extremamente interessante porque os cidadãos da Região estão cada vez mais bem informados”. O governante que a transmissão de informação está a produzir os seus efeitos porque são as pessoas a perguntar quando começam a fazer o rastreio e qual dos rastreios que já podem fazer. “Isto é sinal que as pessoas estão em alerta e que têm dado atenção à informação que temos vindo a dar gradualmente”, afirmou o secretário regional de Saúde e Proteção Civil, que se fez acompanhar, na visita do fim desta manhã, presidente do SESARAM, Herberto Jesus.
Na ocasião, o governante adiantou que o call center afeto ao Centro de Rastreios da Região estão a registar entre 50 a 60 chamadas diárias para pedidos de informação e marcações, o que perfaz um total de 2400 atendimentos até a data.
Ao fim de dois meses, o governante conclui que “temos uma metodologia de prevenção secundária que outras regiões do país não têm”.
Os rastreios que ali decorrem são os de retinopatia diabética (iniciado em 2007), o do cancro da mama (iniciado em 1999), o do cancro do colo do útero (que se iniciou em agosto de 2022), o do cancro do cólon e reto (em julho de 2022) e de saúde visual (novembro 2022).