O RIR prosseguiu com a sua campanha no Porto Santo, onde aproveitou para ouvir os seus habitantes, nomeadamente sobre o seu “descontentamento com a desigualdade que sentem em relação aos residentes na Madeira”.
Liana Reis dá conta do testemunho de uma popular “muito revoltada” pela não gratuitidade nos autocarros para maiores de 65 anos. A candidata diz que outro habitante desabafou que “durante muitos anos sentiu-se pressionado aquando dos atos eleitorais”. No entanto, conta, que na condição em que se encontra “nada o impedirá de mostrar a sua revolta, votando diferente e demonstrando confiança nos partidos mais pequenos”.
“Muitas outras queixas foram feitas, mas uma que nos chamou à atenção foi sem dúvida sobre a destruição do antigo parque de campismo. Esse é sem dúvida um dos pontos que temos em análise no nosso programa. Estivemos durante cerca de 1 hora no atual parque urbano e nem viva alma se vimos”, relatou.
Por isso, a cabeça-de-lista frisa que “para uma área tão grande, seria de bom senso dividir o mesmo em duas partes, sendo a mais perto do hotel reservado para parque urbano e o restante comportaria perfeitamente uma área de campismo”.
“Mas, infelizmente, o que temos é um governo que despreza os amantes desta modalidade e incentiva ao turismo de luxo. A Madeira e Porto Santo são pertença dos seus conterrâneos. O partido RIR não compactua com esta atitude de Miguel Albuquerque e caso sejamos eleitos , certamente seremos voz ativa no combate a estas injustiças”, rematou.