IL propõe receitas de acesso para “investimentos diretos” em Turismo

IL propõe que receitas de bilheteira sejam para “investimentos diretos” no Turismo.

A candidatura da IL esteve esta manhã no Complexo Balnear do Lido, no Funchal, onde o candidato Gonçalo Maia Camelo, defendeu a criação de um fundo de investimento turístico no sentido de ajudar a combater o excesso de turismo.

A presença junto a um dos “pontos turísticos do Funchal” foi propositada para falar sobre uma questão que Gonçalo Maia Camelo referiu ser de extrema importância, não devendo ser “mascarada”.

Em declarações à imprensa, afirmou que o ‘overturism’ afeta “os principais destinos turísticos do planeta”, pelo que a Madeira não é uma exceção.

“Nós já vamos sentido, em alguns pontos turísticos, essa pressão. Basta ir ao Pico do Areeiro, à ponta de São Lourenço, a algumas levadas, para perceber que temos um problema que tem de ser enfrentado e resolvido”, sustentou.

A IL deixa de antemão a clarificação de não querer limitar a procura. “Nós não queremos afastar, nem impedir os turistas de virem à Madeira”, sublinhou, acrescentando que a Região tem de ter uma capacidade de resposta adequada a esta nova realidade do turismo.

“Falo de infraestruturas, de equipamentos, de pessoal, e falo também de meios financeiros para termos essa capacidade de resposta”, averbou.

Neste sentido, a IL propõe a criação e implementação de um sistema de monitorização permanente da afluência de turistas aos principais pontos turísticos, assim como às principais áreas turísticas, realizando um levantamento das falhas.

“Se falha estacionamento, se falha instalações sanitárias, ou pessoas para atender e guiar os turistas”, pormenorizou.

Também disse ser importante perceber se existem recursos humanos suficientes, explicando que uma coisa é ter gente no terreno e outra é ter recursos em “gabinetes”.

Aclarou, portanto, que a taxa turística não é suficiente para mitigar o problema e propôs que a receita das tarifas cobradas, em vez de ir para cobrir despesas correntes das câmaras e GR, que seja canalizada para “investimentos diretos no setor turístico e não irem para o bolo corrente”.

A criação de um fundo de investimento turístico, que, expôs, seria gerido pela Região e privados.

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