A coligação Confiança lamentou, hoje, que a Cultura no Funchal “seja vítima da guerra de tachos” que está em curso no cargos de direção e nos contratos estabelecidos pela Câmara Municipal do Funchal.
Em declarações à margem da reunião da Câmara Municipal do Funchal desta quinta-feira, Miguel Silva Gouveia destaca nomeadamente o sucedido com o Centro Cultural e de Investigação Funchal, o qual afirma estar em “autogestão”, apesar de ser uma estrutura municipal.
“Foi entregue a uma entidade privada, que fez a gestão cultural daquele espaço com um contrato até fevereiro deste ano. O contrato acabou e continuam a utilizar o espaço quase como uma entidade externa e de costas voltadas para a prática cultural da câmara”, condenou, reiterando assim a existência de uma ilegalidade, à qual diz somarem-se ainda alguns fiascos de programação.
Mais frisou que a autarquia tem quadros competentes para a gestão deste espaço, mas que foram afastados.
Em reação a estas acusações, a presidente da edilidade garantiu que este centro não está ao abandono. “Abandono sim foi o que encontramos no centro cultural, que não tinha nenhuma obra concluída”, atirou.
Cristina Pedra mais disse que a estratégia cultural está definida até ao final do ano e que o contrato com a Edicarte, que continuará a gerir este espaço, já está a ser preparado.