“Machico não está parado ao contrário do que dizem os adversários”, afirmou presidente em exercício

Nuno Moreira discursou pela primeira vez como presidente da Câmara Municipal de Machico.

A discursar pela primeira vez como presidente da Câmara Municipal em exercício, no 584.° aniversário de Machico, Nuno Moreira começou por destacar a responsabilidade de substituir Ricardo Franco, presente na cerimónia e que suspendeu o mandato por ser candidato pelo PS nas eleições regionais de 26 de maio.

Num evento com oito discursos, Nuno Moreira lembrou que o Município deu voz a todos os partidos, neste caso com três representantes a discursar.

Neste momento,” Machico é um bom exemplo no que aos pagamentos diz respeito”, gerindo o Município com rigor e responsabilidade. O autarca socialista referiu a dívida da autarquia é de 3,9 milhões de euros no seguimento de “uma recuperação notável e de sacrifícios”.

A câmara tem uma margem de endividamento superior a 5 milhões de euros, que será usada de forma ponderada e rigorosa. O investimento publico, no ano passado, foi de 1,9 milhões de euros. O presidente da edilidade em exercício aproveitou para prestar contas aos munícipes das diversas medidas e apoios à população, em especial crianças e jovens.

“Este tem sido o município mais solidário”, enfatizou. Por outro lado, Nuno Moreira assegurou que a autarquia vai continuar a apostar em eventos internacionais como o MIUT, entre outros culturais e recreativos.

“Estamos empenhados no investimento em Machico”, sublinhou. Nuno Moreira adiantou que, relativamente ao processo de hasta pública parcial dos terrenos no sítio da Misericórdia,” já detemos a avaliação das parcelas, estabelecemos protocolos e acordado com os moradores a respetiva solução habitacional”.

Assim, perspetiva que o processo deve ficar concluído este ano para alavancar o alojamento turístico em Machico.

“Afinal Machico não está parado e atrai o interesse do investimento privado, ao contrário do que dizem os adversários”, reforçou.

Adiantou ainda que a escarpa da Queimada, onde houve derrocadas, será alvo de uma intervenção profunda, avaliada em 1,4 milhões de euros, um valor avultado que carece de apoio do governo para suportar a obra. Já dirigindo-se a Jorge carvalho, a representar o governo regional, pediu atenção para alguns pedidos como o acesso a financiamento comunitário para caminhos agrícolas no concelho, bem como intervenção nas arribas e escarpas da costa do município, como na Ribeira do Natal.

“Urge de forma conjunta resolver um problema que se arrasta há muito tempo”, afirmou. Também apelou a apoios para a reabilitação da frente mar de Machico.

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