A operação da Polícia Judiciária que trouxe à Madeira 60 investigadores incidiu no Funchal, Santa Cruz e Câmara de Lobos.
As diligências executadas hoje visaram a recolha de elementos probatórios (provas), a fim de consolidar a investigação em curso à prática dos crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação ou contrafação de documentos e branqueamento de capitais, sendo que as condutas que os integram são consideradas criminalidade altamente organizada.
Os cinco detidos, que se juntam a um elemento já em prisão preventiva numa ação anterior, tinham o objetivo de obter avultados proveitos económicos ilegítimos. Para o efeito, “decidiram desenvolver um esquema criminoso com o objetivo de obterem lucros ilegítimos através do subsídio social de mobilidade, relacionados com centenas de viagens inexistentes, no valor global de reembolsos indevidos superior a meio milhão de euros”.
As ações ter-se-ão desenvolvido em agências de viagens, mas também em moradias de pessoas envolvidas neste esquema.