As trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico estiveram hoje em greve a reivindicar a aplicação do Contrato Coletivo de Trabalho das IPSS, algo pelo qual lutam desde o ano passado.
A este respeito, Maria José Afonseca, dirigente da delegação do Funchal do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Portugal, referiu que esta é já a terceira greve convocado para o efeito.
”A greve está a 100%, apesar da instituição tudo fazer para criar mais serviços mínimos do que era necessário. As trabalhadoras vieram hoje para a rua para junto da Secretaria da Inclusão e da Juventude para reivindicar soluções”, começou por referir.
Em arruada, pelo percurso até ao Governo Regional, foram gritando palavras de ordem.
A dirigente esclarece, ainda, que já foi entregue a resolução e o Caderno Reivindicativo “para que nada lhes falte” para intervir, pois “é isso que se exige do Governo”.
“As trabalhadoras, com mais de 20 anos de casa, que têm formação, que prestam este serviço social, têm de ser valorizadas. Não pode continuar esta vergonha”, apontou.
Neste contexto, Maria José Afonseca esclarece que a Santa Casa de Machico diz que “sempre aplicou o que lhes deu na gana”, ou seja, o Salário Mínimo.
“As trabalhadoras, cansadas, já decidiram que vão voltar a reunir a 22 de maio para traçar novas formas de luta para que as trabalhadoras tenham os seus direitos salvaguardados”, rematou.