O presidente do Governo Regional em gestão e candidato às eleições de 26 de maio, escusou-se hoje a comentar o recurso do Ministério do Público (noticiado pelo Expresso) relativamente ao mega processo que espoletou a 24 de janeiro deste ano e que envolveu o ex-autarca da Câmara do Funchal e dois empresários.
Albuquerque, que falava à margem da visita às novas instalações do Centro Radiológico do Funchal, com entradas para as ruas dos Ferreiros e 5 de Outubro, não quis falar sobre o processo, adiantando que toda a gente na Madeira já percebeu o que se passou e não vale a pena falar.
Confrontado com o facto de 50 pessoas já terem assinado um protesto contra a forma como o MP tem agido, Albuquerque também não quis comentar. Mas adiantou que toda a gente “que tem o mínimo de inteligência, já percebeu o que se passou, o que se está a passar e o que é preciso resolver”.
“O Estado de Direito tem de ser salvaguardado. E salvaguarda-se com a separação de poderes. E essa separação de poderes tem de ser assegurada porque isso é que é salutar em Democracia”, afirmou.
Sobre o investimento, José Franco, um dos sócios, disse que custou 3 milhões mas teve fundos europeus, assim como regionais. O investimento vem complementar o trabalho feito pelo Serviço Regional de Saúde, dando uma ajuda à capacidade de resposta, como enalteceu o presidente do Governo Regional. Albuquerque destacou, que o reforço de exames deve-se ao facto de a Região estar a trabalhar muito com a prevenção.