A Alternativa Democrática Nacional afirmou, em comunicado, ser contra qualquer fórmula de privatização da água e manifestou opor-se a medidas em que os utilizadores tenham de pagar taxas para compensar os desperdícios da água nas redes.
“Face à evolução no sentido da consagração Mundial do direito humano à água, em doses mínimas fixadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), há que interditar que se possa suspender o serviço de abastecimento de água a uma família por razoes económicas, quando os recursos familiares não permitam cobrir o seu custo. A nossa Constituição Portuguesa, embora sem consagração expressa de tal forma, aceita-o e integra-o sem mais, na medida em que a sociedade internacional o afirme, dado que ela manda integrar todos os direitos fundamentais humanos”, começou por referir Miguel Pita, candidato.
O partido defende que os serviços de água e saneamento têm de ser fornecidos a todos a preços razoáveis, embora tal não dispense os utilizadores de contribuir, financeiramente ou de outra forma, de acordo com as suas possibilidades.