O Livre, no dia em que se comemoram os 50 anos do 1.º de Maio em liberdade, vem, através de um comunicado, apresentar aos eleitores propostas para enfrentar o “agravamento da situação económica” da maioria da população, tendo em conta que os “trabalhadores, reformados e pensionistas madeirenses e porto-santenses são os mais prejudicados” com o aumento do custo de vida, e, em particular, com o “contínuo e galopante” aumento da inflação.
“O contínuo agravamento da situação económica dos últimos anos, sempre acima dos magros aumentos dos rendimentos da população em geral, tem resultado no empobrecimento da maioria dos trabalhadores, pensionistas e reformados”, refere o partido, dando como exemplo os aumentos verificados já em 2024, neste 1º trimestre, dos bens alimentares e da habitação, seja as prestações bancárias sejam as rendas, que tiveram um aumento referência de quase 7%.
Deste modo, “perante o empobrecimento dos trabalhadores e reformados e para repor parte dos rendimentos já perdidos” o Livre propõe medidas imediatas, duas delas com efeitos no 2.º semestre de 2024.
O partido defende um “aumento do chamado salário mínimo regional em 75 euros em junho, passando para os 925 euros; em 2025 um aumento de 75 euros para 1000 euros e para 2026, 2027 e 2028 um aumento mínimo de 100 euros a cada ano para um salário mínimo de 1300 euros em 2028”.
Ademais, propõe um “programa de combate à precariedade com 2 eixos centrais”, mormente no combate aos trabalhadores precários, com fiscalização efetiva, também no setor público” e ainda um “plano de conversão de falsos contratos precários em contratos efetivos possibilitando às empresas tomar a iniciativa da conversão, com apoios públicos nos 2 primeiros anos de contrato”.
Em relação aos reformados e pensionistas, o Livre sugere “um aumento do complemento regional para pensionistas e reformados no valor de 75 euros no 2º semestre de 2024, ou seja, já a partir de junho. Em 2025 aumento de 75 euros e para os anos de 2026, 2027 e 2028 aumento mínimo de 100 euros a cada ano”.
“Estas são as nossas propostas urgentes para responder ao agravamento da situação económica e social que os Madeirenses e portosantenses enfrentam. Queremos devolver às pessoas a esperança de que a política pode e deve estar ao serviço de toda a gente. Queremos ser a voz livre no parlamento regional. Por isso pedimos a confiança e o voto dos eleitores nesta candidatura”, remata.