Miguel Albuquerque reagiu na manhã deste 1.º de Maio à manchete do JM, que aponta para o facto de na Madeira ser praticada uma média de salários na ordem dos 1.000 euros, mais precisamente 1.065,71 euros.
Às portas da Sé, onde iria incorporar a procissão que ligou a Catedral à Igreja do Socorro, integrada na festa em louvor a São Tiago Menor, padroeiro da cidade e da Diocese do Funchal, o presidente do Governo Regional constatou que “a mão-de-obra não qualificada é que faz descer este ranking do salário médio”.
Ora, nesse sentido, “o que temos é que continuar a fazer uma aposta na transição para a economia digital, onde de facto os jovens ganham muito melhor”.
A ideia “é sempre continuar a dar formação, dar educação às pessoas, integrar e trazer empresas que deem valor acrescentado, no sentido de melhorar os salários, porque só com uma economia dinâmica é que o conseguimos fazer”, aditou.
“Esta é a evidência. Se formos ver as médias das remunerações praticadas nas empresas tecnológicas, percebemos logo isso”, observou, explanando que “temos cerca de 2.000 jovens nas empresas tecnológicas da Madeira e se verificarmos as médias de salários, é muito acima da média nacional”.
Mais, “se formos olhar para as remunerações das cerca de 4.000 pessoas que trabalham no Centro Internacional de Negócios da Madeira, verificamos que isso também acontece”.
A aposta da Quinta Vigia será, pois, no sentido de “continuar a atrair empresas para a Madeira e temos de continuar a apoiar as empresas, como temos feito, através de fundos comunitários, de forma a de que essas empresas continuem a operar esta transformação digital”.