Sindicato critica SINTAP e refere que greve no CARAM não está excluída

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) emitiu uma nota à nossa redação frisando ter sido “o único sindicato que se reuniu com os trabalhadores do CARAM”.

Contesta ainda o facto do SINTAP, outro sindicato envolvido, não ter realizado “nenhum plenário sindical com os trabalhadores do CARAM desde o início destas negociações que remontam a abril de 2023.”

Na nota assinada por Valter Miranda, referem que o “SINTAP tem apenas 1 sócio no CARAM”, enquanto o “STFPSSRA tem 30 sócios naquela instituição o que corresponde a pouco mais de 75% dos seus trabalhadores”.

“Desde abril de 2023 o nosso sindicato reuniu 8 vezes com os trabalhadores para escutá-los e para servir de mediador com a direção do centro de abate”.

E até consideram que o “acordo foi assinado hoje dia 23, apenas porque o nosso sindicato emitiu um pré-aviso de greve (de 3 a 11 de maio) no passado dia 16 de abril à tarde, após a realização de um plenário às 9:00 do mesmo dia, nas instalações do CARAM, onde os trabalhadores decidiram convocar uma greve atendendo a que os mesmos já estavam fartos de esperar pela assinatura do acordo de empresa que já estava pronto desde novembro de 2023.” “O SINTAP não “mexeu uma palha” para agilizar a assinatura do acordo”, acrescenta Valter Miranda.

A concluir, diz a nota que só amanhã é que o sindicato irá reunir-se com os trabalhadores do CARAM, nas suas instalações, às 9:00, “de modo a verificar se se encontram reunidas, ou não, as condições para o levantamento da greve”. “Mais informo que serão os trabalhadores a decidir se a greve é ou não levantada e não a direção do sindicato, como acontece com outros pseudo sindicatos”, finaliza.

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