O arranque do 19.º Congresso Regional do PSD/Madeira está a ser tenso. Dezenas de militantes, muitos da JSD, têm vindo a marcar o início dos trabalhos com vozes de protesto, apupos e assobios.
Longe de ser um congresso pacífico, a moção global de Miguel Albuquerque recebeu 37 votos contra, apesar de ter sido aprovada pela maioria dos congressistas.
O momento da contagem dos votos foi, aliás, tenso. O presidente da Mesa do Congresso, João Cunha e Silva, teve alguma dificuldade para contar os votos contra, porque os elementos estavam no fundo da sala, mas, ao fim de alguns momentos, acabou por somar 37 votos contra a moção global.
Depois, Cunha e Silva pediu para as pessoas que votavam a favor se manifestassem, e a sala levantou-se. Cunha e Silva disse que a moção tinha sido aprovada, mas ao não ter contado cada um dos votos, como tinha feito antes com os votos contra, suscitou novo protesto. E sonoros assobios e apupos fizeram-se ouvir na sala. Cunha e Silva disse que, como tinha havido uma maioria expressiva a votar a favor, que não precisava contar todos os votos a favor, à luz dos regulamentos.
Mais tarde, durante a apresentação da moção setorial da JSD/Madeira, a tensão voltou, quando Bruno Melim, em cima do palco, deixou claro que os “jotinhas não andam à procura de tachos”.
Um forte aplauso saiu do grupo do fundo da sala.