“Eu não abro a porta ao Chega porque não me compete fazê-lo”, esclareceu José Manuel Rodrigues à entrada para o 19.º congresso regional dos centristas que decorre no Hotel VidaMar.
“O Chega não é um partido confiável, nem um partido responsável”, averbou José Manuel Rodrigues na sequência da notícia que faz hoje a manchete do JM, frisando, conforme sustenta a mesma notícia, que a projeção de cenários pós eleições “é pura futurologia” e que o partido em causa não é pelos princípios autonómicos.
Para este congresso, o político refere o desejo da “renovação geracional e política com novos protagonistas, com um conjunto de novos quadros que emergiram da juventude popular, mas também que aderiram recentemente ao CDS”, declarou a mesma voz.
“O que me preocupa verdadeiramente é melhorar a governação da madeira”, enfatizou, acreditando também que a circunstância de o CDS-PP ter feito parte do governo nos últimos anos não fragilizará o partido nas urnas que, deu a entender, foi sempre a verdadeira oposição.
No mais, o centrista disse rejeitar o acordo com o Chega até porque, conforme afirmou, basta ver o que se passou na Assembleia da República, com a eleição da mesa.
A grande novidade deste primeiro dia de congresso dos centristas, note-se, passa pela alteração dos estatutos, onde será apresentada a proposta para extinção do cargo de presidente do partido e passa apenas a vigorar o cargo de presidente da comissão política, recuando, assim, a um passado recente.
Estão inscritos 300 congressistas.