Pelo PSD foi Bruno Macedo a intervir na sessão plenária evocativa da Assembleia Regional. O deputado social democrata rebuscou os tempos iniciais da autonomia, nesse já longínquo ano de 1976, num período que sucedeu a “anos e anos marcados pelo esquecimento, pelo desprezo”.
Bruno Macedo diz que “parte deste dia é daquela que já partiram, daqueles que nos ajudaram a aqui chegar, daqueles que fizeram também este caminho”.
“Quase meio século depois, cada um de nos é herdeiro das mulheres e homens que assumiram o destino do nosso povo”, reforçou, entoando que “a autonomia é uma grande conquista”, refletindo, de resto, “um sentimento tem raízes profundas na nossa história”.
A autonomia “deixou a sua pele e o seu cheiro, porque foram anos de profunda transformação. Sabemos bem que aos nossos antepassados custou mais viver nestas outrora chamadas de ilhas adjacentes”, lembrando que, ainda hoje “sabemos o que é viver numa ilha num pais dos mais centralizadores da europa”.
“Podem esconder a obra, poem negar o papel, muitos podem contestar um povo incrível, podem insistir em negar todas as vidências, mas há algo que não podem negar: o que eramos e o que somos; o que tínhamos o que temos”, disse, exaltando que “não podem negar o trabalho do povo”.
Contudo, “o nosso caminho continua a precisar de ser desbravado, por isso queremos mudar a Constituição, a Lei de Finanças Regionais, o Estatuto Político Administrativo… todo o pais precisa mudar”.