CDS propõe plano de emergência para a habitação

Há três anos, o presidente do CDS Madeira, José Manuel Rodrigues, alertou para a crise habitacional na Madeira, destacando o aumento dos preços, as taxas de juro, o impacto do alojamento local e a falta de investimento em novas habitações. Na ocasião, expressou preocupação com a possibilidade de a ilha se tornar um “resort” para os ricos, deixando os madeirenses sem acesso à habitação. Atualmente, o partido indica em comunicado, cerca de 5.500 famílias estão à procura de casa, e o Governo Regional está a construir 815 habitações.

Mas o CDS propõe um Plano de Emergência para a Habitação, com medidas como: “Investimento de 100 milhões de euros do Orçamento regional, por ano, na construção de habitações para habitação social, renda acessível e renda resolúvel; Disponibilização de terrenos e incentivos às Cooperativas para construírem a custos controlados para a classe média e os jovens que possam aceder ao crédito, mas com preços razoáveis e não a preços de mercado; Cedência de terrenos, em direito de superfície, para as famílias que queiram construir a sua primeira habitação; Incentivos ao mercado de arrendamento de média e longa duração; Revisão dos Planos Diretores Municipais para que se possa construir em altura, reduzindo desta forma o custo de terreno por apartamento; Aumentar os apoios à reabilitação e recuperação de Imóveis Degradados, destinados à habitação própria; Baixar o IVA para o mínimo na construção das habitações e isentar de IMT, Imposto de Selo e IMI, a quem compra a sua primeira habitação e contrai empréstimos até 450 mil euros; Reintroduzir o crédito bonificado jovem e a dedução dos juros da habitação na matéria coletável do IRS.”

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